quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Não.

Não acredito no seu tipo de amor. O tipo de amor que por fora é lindinho, bonitinho, perfeitinho, mas que por dentro quer prender e ter sempre a pessoa amada à vista. O tipo de amor que faz com que tenham medo de te magoar, que faz chantagem emocional com palavras lindas e atos românticos. O tipo de amor que não mede esforços para conseguir o que quer da pessoa amada. O amor que exige sacrifícios do outro.

Não acredito  num amor que traz tanta confusão, tristeza e mágoa. Num amor pressionado por quem vê do lado de fora, que justamente por esse motivo e pela aparência de conto de fadas espera flores, sorrisos, cavalos brancos e felizes para sempre. No tipo de amor que desgasta ao ponto da exaustão e que exige explicações e justificativas. Justificativas são para quem as merece e precisa, não para quem simplesmente as quer para satisfazer seus próprios desejos e amarrar mais apertado o outro ao relacionamento.

O amor é nobre. Ele fez pessoas normais fazerem coisas extraordinárias. Qualquer ação extrema ou que tire a liberdade de alguém não é amor, é egoísmo. O amor é altruísta, ele liberta, traz felicidade e quando é certo irradia no olhar, no sorriso e na paz dos apaixonados, fazendo todos os outros sentirem o mesmo. Ele não continua rondando após o fim nem insistindo em algo que já terminou, nem tenta imitar todos os passos do outro para ficar "de igual pra igual" ou algo do tipo.

Sei que posso estar errada, afinal não estou na sua mente, mas o fato é que suas ações estão demonstrando isso e eu não sou o melhor tipo de pessoa. O tipo que simplesmente cala ao ver alguem que amo neste tipo de situação, ou o tipo que suporta coitadinhos sensíveis como você. Me desculpe, de verdade, mas eu não sou assim.

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